domingo, 26 de junho de 2005

Nada


Ele estava sozinho. Mas não sabia.
Os dias passavam depressa. Ele não sentia.
O corpo começava a ceder ao tempo. Ele não resistia.
O coração gritava por emoção. Ele não ouvia.
E um dia, vazio, desejou morrer. Mas já não vivia.

2 comentários:

Anónimo disse...

ola.
Foi uma agradável surpresa, a descoberta deste blog.
O q escreves é sentido. Revelas num cantinho acolhedor os teus prazeres e os teus tormentos. Os teus poemas têm uma estrutura formal curiosa, embora n~seja eu nenhum especialista, aprecio a tua genuinidade. Feliz, aqui, a tua opção de colorir as contrariedades de alguem, ingognito, q se prende no teu imaginario.
Continua a escrever enquanto puderes. Encontra a tua inspiração nas coisas realmente belas.
Vou estar atento

Anónimo disse...

Tenho andado um pouco a leste mas jamais me esqueço de passar por aqui. Simplicidade e beleza. É o q posso dizer para caracterizar este teu post. A beleza das coisas está na sua simplicidade! Adorei a analogia das cores! Mt bom mesmo... parabéns!