segunda-feira, 31 de julho de 2006

Príncipe sapo



Vieste tão depressa que nem dei por ti
A soprar-me no coração
Bocadinhos de "super-cola 3"
E toneladas de "ben-u-ron"...
Não senti nada...
E deixei-me embalar suavemente,
Meia anestesiada...
Agora que abro os olhos lentamente
Com medo de os magoar com a tua luz
E de os queimar com este calor
Sinto que és só tu quem me seduz
Pois ficaste colado no meu interior...

quarta-feira, 19 de julho de 2006

To much for us



Nada faz sentido dentro de mim porque nada é como era quando tudo era perfeito.
Continua tudo tão forte que já não sabemos mais onde nos agarrar para não deixar fugir o coração.
Onde colocar este amor que nos assusta com tanta violência sem o despedaçar, sem o magoar, sem o perder?
Por vezes fugimos de nós, não para fora mas, para dentro. Precisamos de encontrar o nosso eu individual que já não vemos mais por estarmos fundidos um no outro. E é tão grande e tão imenso este sentimento, que por vezes nos desorientamos e já não sabemos para onde vamos.
Por vezes os nossos olhos ficam intransponíveis como cortinas de aço que cortam o outro de relance mesmo naquele ponto que dói mais. De seguida queremos lamber as feridas que causamos mas, a nossa saliva já sabe ao s
al das lágrimas derramadas e arde, queima como fogo.
Sorrimos e choramos, simultâneamente, quando nos vemos e quando nos despedimos porque, já não sabemos distinguir o bem do mal.
Voamos como anjos presos pelas asas, enrolados um no outro e pedimos ao amor um pouco mais de espaço para crescer e um pouco mais de tempo para morrer....