Perder a noção do todo diante de mim
Correr,
Perdida em dores,
Para um vazio sem fim
AHHH
HHH
Correr,
Perdida em dores,
Para um vazio sem fim
AHHH
HHH
HH
HH
H
H
H
Gritar sem voz e estremecer apenas as minhas entranhas
Que se desfazem em pedaços
Mortos.
Olhar sem perceber o que falta
Ou o que ainda existe de bom
Em mim,
Em ti,
No mundo...
AI….
Não sei mais chorar porque me secou a alma
Ou voou, sumiu de mim
Não sei quem sou, nem quem não sou
Serei o nada?
Ou o todo é tão grande que me perdi?
Porque me espetaste esta faca se foste embora
E sem ti o meu peito não sangra, o leite coalhou
O meu ventre está tão oco que parece um tambor
e às vezes faço músicas para embalar a minha loucura solitária
Fui demais para uma luta?
Ou ter-te-ei dado o meu órgão mais frágil,
mais palpitante,
mais sequioso,
sem perceber que o roubavas?
Queria ser um grão de areia no teu sapato para que te lembrasses, sempre, incomodado, deste verão sem praia, onde criaste um deserto..........................................................
Quando te chegas ao meu ouvido e me espetas essas agulhas,
que me ensurdecem,
que me enfraquecem de culpas que não quero saber que são minhas,
eu anseio sucumbir a este desejo assassino
para não ter mais de te cravar as unhas no meu pensamento!
Mas antes de ter tempo de me tornar no que quer que seja
Um simples sorriso….
(Qual o poder de um sorriso?)
Gritar sem voz e estremecer apenas as minhas entranhas
Que se desfazem em pedaços
Duros,
Tesos,
Mortos.
Olhar sem perceber o que falta
Ou o que ainda existe de bom
Em mim,
Em ti,
No mundo...
??????????
AI….
Não sei mais chorar porque me secou a alma
Ou voou, sumiu de mim
Não sei quem sou, nem quem não sou
Serei o nada?
Ou o todo é tão grande que me perdi?
Porque me espetaste esta faca se foste embora
E sem ti o meu peito não sangra, o leite coalhou
O meu ventre está tão oco que parece um tambor
e às vezes faço músicas para embalar a minha loucura solitária
Fui demais para uma luta?
Ou ter-te-ei dado o meu órgão mais frágil,
mais palpitante,
mais sequioso,
sem perceber que o roubavas?
Queria ser um grão de areia no teu sapato para que te lembrasses, sempre, incomodado, deste verão sem praia, onde criaste um deserto..........................................................
...........................................................................................
...............................................................................................................................................................
Quando te chegas ao meu ouvido e me espetas essas agulhas,
que me ensurdecem,
que me enfraquecem de culpas que não quero saber que são minhas,
eu anseio sucumbir a este desejo assassino
para não ter mais de te cravar as unhas no meu pensamento!
Mas antes de ter tempo de me tornar no que quer que seja
TU OFERECES-ME UM SORRISO
Um simples sorriso….
Como uma flor pintada num sonho a cores
(Qual o poder de um sorriso?)