Arranhaste-me a alma.
Choraste de encontro ao meu peito inundando o meu interior com este líquido amargo que, tantas vezes, me salta dos olhos e me pinta o rosto.
E eu sorvo com fulgor este veneno
que me roi como um àcido,
que me mata como uma espada.
Aos poucos te foste escondendo nesse teu casulo
que me pica o corpo,
me agarra
e não me deixa soltar...
Esmagaste-me o coração
com a força desse amor
com a força desse amor
vazio...